sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sobre os vídeos e o filme "Narradores de Javé"

Reflexão de Alba Valéria, Alessandra Rodrigues, Camila Colombeki e Ludymila Rangel.

Estas três experiências de aprendizado que nos foi proposta à discussão serve para refletirmos a importância da convenção da escrita e por isso mesmo a sua apreensão a cada pessoa principalmente na era atual, depois da “4ª revolução”, a digital, na qual o professor Antonio Carlos Xavier nos mostra.
A vivência do professor Júlio Araújo com educandos da graduação nos mostra que os mecanismos tecnológicos estão cada vez mais nos antecedendo, fazendo parte de nossas vidas, mesmo sem percebermos muitas vezes o valor que tem o compartilhamento de informações para o aprendizado coletivo.
Há a necessidade de superar a ideia de que a internet, os fóruns de debates, o próprio blog é algo que só se presta a lazer, a entretenimento, mas devemos como educadores e educandos discutir assuntos de “escola” através desses suportes. Haja vista que devemos buscar sempre uma relação contextualizada entre escolarização e a vida.
Assim também, no trecho do filme “Narradores de Javé” percebemos como para algumas pessoas o código alfabético é algo ainda distante apesar disso nunca ter impedido experiências de vida muito ricas... porém quando perceberam que a leitura e a escrita tornou-se necessária em determinado momento de suas vidas logo foram ampliando as suas visões de mundo e descobrindo como aquele povoado já tinha muita “história para contar”.
Percebemos que os dois casos (o relato do professor e o do filme) foram muito bem sucedidos quanto à necessidade que se tem atualmente do registro. Em decorrência da revolução tecnológica na qual a máquina dessa vez são os mais diversos meios eletrônicos que se tem a cada lançamento da “Microsoft”, torna-se muito importante a escola caminhar junto com estes avanços. Já que descobrimos que a tecnologia não irá nos desempregar e pelo contrário pode ser fonte de muitas outras habilidades a serem desenvolvidas, também percebemos que a idéia de progresso deve caminhar para a aquisição do conhecimento cada vez mais caminha para o “simbólico-reconstrutivo”, a escrita mediando a ação do sujeito ao conhecimento.
Com tudo isso, percebemos que devemos como educadores nos colocar também na posição de autores de nossas histórias como pessoas autônomas para assim criar em nossos educandos o prazer da descoberta frente a este mundo que nos apresenta infinitas possibilidades a cada dia.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gênero textual: Fábula

Fábula é uma pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades inanimadas. (Moderno Dicionário de L. Portuguesa-Michaelis)

Esta é uma releitura da fábula "A cigarra e a formiga" original de Esopo.




A Cigarra e a Formiga é uma das fábulas atribuídas a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine.

Tendo a cigarra cantado durante o verão,
Apavorou-se com o frio da próxima estação.
Sem mosca ou verme para se alimentar,
Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,
pedindo-lhe alguns grãos para agüentar
Até vir uma época mais quentinha!

- "Eu lhe pagarei", disse ela,
- "Antes do verão, palavra de animal,
Os juros e também o capital."

A formiga não gosta de emprestar,
É esse um de seus defeitos.

"O que você fazia no calor de outrora?"
Perguntou-lhe ela com certa esperteza.

- "Noite e dia, eu cantava no meu posto,
Sem querer dar-lhe desgosto."

- "Você cantava? Que beleza!
Pois, então, dance agora!"




Características da FÁBULA:

A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.

Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita.

Não há necessidade de descrever com muitos detalhes os personagens, pois o que representam nas fábulas (qualidades, defeitos) já é bastante conhecido.

Tempo indeterminado na história.

É breve, pois a história é só um exemplo para o ensinamento ou o conselho que o autor quer transmitir.

Conflito entre querer / poder.

O título não deve antecipar o assunto, pois não sobraria quase nada para contar.

A resolução do problema deve combinar com a sua intenção ao contar a fábula e com a moral da história.